Acredito que Deus, o Destino, o
Universo ou como você quiser chamar... sempre nos manda sinais, bastando apenas
estarmos atentos para percebê-los.
Então hoje pela manhã abri um e-mail da Flavia Melissa, que
contava uma história que achei bem pertinente compartilhar aqui.
Duas moscas voavam tranquilamente, quando viram um copo de leite sobre a mesa, sedentas acabaram caindo dentro do leite. A primeira era forte e valente, assim, rapidamente nadou até a borda do copo. Mas como a superfície era muito lisa e ela tinha as asas molhadas, escorregou várias vezes e não conseguiu sair do copo. Acreditando que não havia outro jeito, a mosca desistiu e afundou.
A outra mosca, que não era tão forte, mas era bastante persistente, continuou se debatendo por tanto tempo que, aos poucos, com toda a agitação, parte do leite ao seu redor se transformou em um pequeno nódulo de manteiga. A mosca persistente ali subiu e, depois de se secar, conseguiu alçar voo para longe dali.
Entretanto...
Algum tempo depois, a mesma mosca novamente caiu em um copo. Como já havia aprendido, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, que passava por ali, viu a aflição da companheira e mais do que depressa pousou na beirada do copo e começou a gritar: "Um canudo! Nada até lá e suba por ele!". Mas a mosca persistente não deu ouvidos; ela já havia se dado bem uma vez e tinha certeza de que o mesmo aconteceria de novo. Até que, depois de muito se debater, perdeu as forças e morreu afogada em um copo de água.
Está parábola pode nos acrescentar duas lições:
1) Fazer tudo igual é mais confortável.
Nosso cérebro faz isso por instinto, para assim economizar energia,
se tivéssemos que pensar em tudo que fazemos todos os dias, não conseguiríamos realizar
todas as tarefas necessárias, é isso que torna possível o fato de dirigir e
conversar ao mesmo tempo, você não precisa pensar em todos os passos para colocar
o carro em movimento, você já tem isso programado, o que deixa espaço livre
para outras tarefas. Isso acontece em vários âmbitos de nossas vidas, sendo
assim, muitas vezes cegos pelos hábitos seguimos fazendo as mesmas coisas todos
os dias, dando desculpas para não mudar, pois é mais confortável agir como
sempre agimos, assim não precisamos pensar em novos caminhos.
2) Os hábitos nos tiram a visão periférica.
Certos de que “SABEMOS” o caminho ou o jeitinho de fazer
algo, baseados em nossas experiências anteriores, deixamos de perceber detalhes, pessoas,
avisos e algumas mudanças sutis (outras nem tanto) no ambiente a nossa volta.
Perdidos em nossa própria falta de visão, deixamos o bonde passar e quando
acordamos já é tarde.
O e-mail dizia ainda...
“ O que é preciso para que você acorde e perceba que você
pode mudar a sua vida? O que é preciso para que você saia da inércia e abandone
os hábitos negativos que sabe que não te fazem bem - ou para que adquira os
bons hábitos que vive adiando e deixando para depois? O que é preciso para que
você tome finalmente as atitudes que precisa tomar para colocar a sua vida nos eixos?
”
REFLEXÃO: Será que você não vem sendo a mosquinha
persistente e tenaz, tentando se debater em um copo de água, lutando para
manter os mesmos hábitos, enquanto deixa passar oportunidades e pessoas em sua
vida. Fica aí o convite para reflexão de hoje.
Um forte abraço e fiquem bem!
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