sexta-feira, 24 de setembro de 2021

A visualização criativa tem algum poder?

 


Hoje em dia a ciência tem se debruçado cada vez mais em técnicas alternativas de cura e no poder da mente humana. Na verdade, criar imagens mentais é bem simples, principalmente para pessoas imaginativas, significa apenas encontrar ou criar uma figura mental, uma forma mental. O que irá acontecer depois disso, é que esta forma imaginada terá todas as características de qualquer situação real, sendo sua única diferença – a ausência de massa e volume, mas mantendo sua real carga energética.

Sendo assim é natural que desejemos que estas nossas crias mentais tragam algum benefício para nós, e isso é plenamente possível principalmente para tarefas de cura, pois nosso corpo já é programado naturalmente para se curar. Isso pode ser percebido em nossa pele e seus processos de cicatrização, em alguns órgãos como o fígado e em ossos quebrados, sendo assim, é um processo bem natural reforçar a cura através de nossa vontade.

As imagens podem se tornar nossas parceiras bem reais nos processos de cura ou desenvolvimento pessoal, cunhando a realidade futura ou contando um pouco sobre quem somos no nosso íntimo (subconsciente).

Ok, então como fazer esse processo da melhor forma possível? Bem... Há 4 componentes básicos necessários para iniciar qualquer processo de cura através de imagens: a intenção, a tranquilidade, a limpeza e a mudança. Vamos falar um pouco de cada um deles.

  • A intenção

A intenção é um termo bem comum no nosso dia a dia, se dizemos que temos intenção de viajar nas férias é porque planejamos que isso realmente ocorra. A intenção é a expressão dos nossos desejos, neste caso centralizada no objetivo da cura, que é aquilo que desejamos alcançar.

Sendo assim, ao iniciar o processo de visualização criativa sempre começamos com a especificação muito clara do que desejamos: curar o osso da minha perna que esta quebrado, por exemplo. Imagine como se fosse um programa de computador que você está instalando no seu cérebro. Assim que você estabelece o objetivo, entra em cena a vontade, que é o impulso para a ação. Direcionando a nossa vontade para o objetivo da saúde física e mental passamos a ter mais domínio sobre nossas vida.

  • A tranquilidade

A ambientação adequada também tem seu papel na cura. Um ambiente tranquilo externa e internamente pode colaborar muito, principalmente se você está iniciando nessa prática. Claro, há relatos de pessoas que fazem visualização criativa, no caminho para o trabalho, caminhando, cozinhando..., mas se você é um iniciante, procure um lugar sem grandes distrações.

No aspecto interno, estamos falando de relaxamento, mantenha-se numa posição relaxada, mas não o suficiente para dormir durante a prática, respire tranquilamente, não há necessidade de malabarismos respiratórios, não nesse momento. Mas atenção, não busque um tipo de relaxamento em que você devaneia, relaxado demais, mantenha-se alerta e atento aos seu corpo.

  • A Limpeza

Estou falando aqui de novo tanto no aspecto interno quanto externo. No aspecto interno é esperado que você limpe seus pensamentos de questões menores do dia-a-dia, por exemplo compromissos, maledicências, raiva e outros. Foque em você, em coisas boas, em Deus, se você tem fé.

No aspecto externo, limpe-se com um bom banho antes da prática, isso é muito bom tanto fisicamente, (proporcionando uma ótima sensação), como também energeticamente. Além disso mantenha seu ambiente organizado e agradável. Montoeiras de objetos, roupas, papeis, etc. contribuem para a desorganização mental. Lembre-se, seu ambiente é uma foto da sua mente.

  • A Mudança

Mudança é essencial nos processos de cura, concorda? Afinal você quer sair de onde está e ir para uma posição de saúde. Normalmente a doença é causada por estagnação de energias, e isso é muito conhecido dos sistemas de medicina chinesa e indiana, esta última fala sobre os  “nadis” um termo para os canais através dos quais flui o prana e na medicina chinesa o seu correspondente seria os meridianos onde flui o “Qi”.

Muitas vezes as pessoas querem entregar a responsabilidade por sua cura a outro, normalmente um profissional de saúde ou familiar, mas aceitar trabalhar com imagens, é assumir a responsabilidade por si mesmo e aí já inicia a mudança. É conhecer nossas enfermidades e olhar frente a frente para a verdadeira causa, não os sintomas, os quais tratamos na medicina tradicional, realmente devemos buscar alívio para eles, mas buscar a causa é por fim ao problema definitivamente.

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Estes quatro componentes são requisitos para um estado mental adequado à cura e também acabam por se tronar uma espécie de “ritual de cura”. Rituais são muito poderosos para os processos humanos, pois marcam em nossa mente momentos de evolução e passagem, são exemplos os batizados, festas de quinze anos, casamentos, funerais, todas essas apresentações nos marcam. Faça dos seus momentos de cura, horários sagrados de encontro consigo mesmo, e com certeza você estará potencializando o processo.  

Um forte abraço e espero que este artigo tenha te ajudado.
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 Imagem de Gerd Altmann por Pixabay 

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